A proposta deste livro é questionar se a infelicidade não seria inerente ao ser humano independentemente, ao menos em grande parte, das condições econômicas, sociais e culturais do momento histórico em que vive. Segundo a obra, as solicitações para a felicidade vêm sendo tão numerosas e urgentes, quase obrigatórias, que acabaram por levantar algumas questões.
"A infelicidade dói, mas também serve de estímulo. Da mesma maneira que um estado de satisfação moderada, ainda que intermitente, pode ser funcional para a nossa capacidade de enfrentar as instabilidades da vida que nem sempre são positivas, a infelicidade age como um reforço para a motivação. O seu papel fisiológico e, portanto, evolutivo é inegável".
"A infelicidade é fruto da relação entre razão e memória, ou seja, deriva do confronto entre os objetivos que desejamos alcançar e o que efetivamente conseguimos alcançar".
Autor: Paolo Crepet
Tradutor: Angela Tessicini
Ano: 2011
Edição: 1º